by Mário de Andrade (1893 - 1945)
Não sei por que espírito antigo
Language: Portuguese (Português)
Não sei porque espírito antigo Ficamos assim impossíveis... A lua chapeia os mangues Donde sai um favor de silêncio E de maré. És uma sombra que apalpo Que nem um cortejo de castas rainhas. Meus olhos vadiam nas lágrimas. Te vejo coberta de estrelas, Coberta de estrelas, Meu amor! Tua calma agrava o silêncio dos mangues...
Authorship:
- by Mário de Andrade (1893 - 1945), "Não sei por que espírito antigo", appears in Os melhores poemas, in 4. Poemas da Negra, first published 1929 [author's text checked 1 time against a primary source]
Musical settings (art songs, Lieder, mélodies, (etc.), choral pieces, and other vocal works set to this text), listed by composer (not necessarily exhaustive):
- by Mozart Camargo Guarnieri (1907 - 1993), "Não sei por que espírito antigo", 1934, published 2004 [ voice and piano ], from Poemas da Negra, no. 1, SP: Goldberg [sung text checked 1 time]
Researcher for this text: Emily Ezust [Administrator]
This text was added to the website: 2010-07-05
Line count: 12
Word count: 56