Cabocla malvada (Canção Regional)
Language: Portuguese (Português)
Quando a cabocla foi-se embora de malvada O seu vulto pela estrada foi minguando, se apagou... E, à proporção que ela sumia, desse jeito bem no fundo do meu peito, a saudade se enroscou... Dona Saudade me falava, coitadinha Defendendo a caboclinha para eu não lhe querer mal... E me dizia que a cabocla era só minha Que esperasse, que ela vinha Mais bonita e mais leal Cabocla! Eu já tinha te jurado Meu punhal tinha marcado O final dos dias teus... Cabocla! Toma bênção da saudade Se não fosse a sua bondade Nem eu sei, meu Deus! Dona Saudade me alegrava e entristecia Sempre quando ela me via Com jeitinho de chorar... Dizia logo, meu benzinho, homem não chora Tua cabocla foi-se embora Tua cabocla há de voltar E ela voltou, minha cabocla, minha vida Veio triste, arrependida Implorando meu perdão... Mal a saudade foi-se embora, fez das suas... Certamente para as duas Não chegava o coração.
Authorship:
Musical settings (art songs, Lieder, mélodies, (etc.), choral pieces, and other vocal works set to this text), listed by composer (not necessarily exhaustive):
- by Waldemar Henrique (1905 - 1995), "Cabocla malvada (Canção Regional)", 1932, published 1934 [voice and piano], São Paulo: Vitale [text verified 1 time]
Researcher for this text: Emily Ezust [Administrator]
This text was added to the website: 2010-07-08
Line count: 29
Word count: 158