by Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (1865 - 1918)
Translation
Desterro
Language: Portuguese (Português)  after the Portuguese (Português)
Já me não amas? Basta! Irei triste e cansado Do meu primeiro amor para outro amor, sozinho... Beijo-te inda uma vez, num último carinho, Como quem vai sair da pátria desterrado... Adeus, pele cheirosa! Adeus, primeiro ninho Do meu delírio! Adeus, belo corpo adorado! Em que como num vale, adormeci deitado, No meu sonho de amor, em meio do caminho... Adeus, carne gentil, pátria do meu desejo! Terra onde floresceu o meu primeiro beijo! Adeus! Que esse outro amor há de amargar-me tanto Como o pão que se come entre estranhos, no exílio, Amassado com fel e embebido de pranto.
The text shown is a variant of another text. [ View differences ]
It is based on
- a text in Portuguese (Português) by Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (1865 - 1918), "Desterro", appears in Alma inquieta, first published 1902
Musical settings (art songs, Lieder, mélodies, (etc.), choral pieces, and other vocal works set to this text), listed by composer (not necessarily exhaustive):
- by Alberto Nepomuceno (1864 - 1920), "Desterro", 1894, published [1998] [voice and piano], Rio de Janeiro: FBN/ DIMAS [text verified 1 time]
Researcher for this text: Emily Ezust [Administrator]
This text was added to the website: 2010-07-18
Line count: 13
Word count: 100