by Antero Tarquínio de Quental (1842 - 1891)
A Sulamita
Language: Portuguese (Português)
Ego dormio, et cor meum vigilat. CANTICO DOS CANTICOS. Quem anda lá por fora, pela vinha Na sombra do luar meio cacoberto, Sutil nos passos e espreitando incerto, Com brando respirar de criancinha? Um sonho me acordou... não sei que tinha... Pareceu-me senti-lo aqui tão perto... Seja alta noite, seja n'um deserto, Quem ama até em sonhos adivinha... Moças da minha terra, ao meu amado Correi, dizei-lhe que eu dormia agora, Mas que póde ir contente e descançado, Pois se tão cedo adormeci, conforme É meu costume, olhae, dormia embora, Porque o meu coração é que não dorme...
Confirmed with Os sonetos completos de Antero de Quental, Porto, Livraria Portuense, 1886, page 28.
Authorship:
- by Antero Tarquínio de Quental (1842 - 1891), "A Sulamita", appears in Os sonetos completos de Antero de Quental [author's text checked 1 time against a primary source]
Musical settings (art songs, Lieder, mélodies, (etc.), choral pieces, and other vocal works set to this text), listed by composer (not necessarily exhaustive):
- by Luis de Freitas Branco (1890 - 1955), "A Sulamita", 1934 [ voice and piano ], from Três Sonetos de Antero, no. 1 [sung text not yet checked]
Research team for this page: Emily Ezust [Administrator] , Joost van der Linden [Guest Editor]
This text was added to the website: 2021-03-03
Line count: 16
Word count: 99