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Toadas da minha aldeia
Song Cycle by Antonio Lima Fragoso (1897 - 1918)
1. Cantigas da nossa Terra
Language: Portuguese (Português)
2. Morena
Language: Portuguese (Português)
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Text Authorship:
- by Joaquim Guilherme Gomes Coelho (1839 - 1871), as Júlio Dinis
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3. Cantares
Language: Portuguese (Português)
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Text Authorship:
- by Marcelino António da Silva Mesquita (1856 - 1919)
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4. Canção Perdida  [sung text not yet checked]
Language: Portuguese (Português)
Halitos de lilaz, de violeta e d'opala, Roxas macerações de dor e d'agonia, O campo, anoitecendo e adormecendo, exhala... Triste, canta uma voz na sincope do dia: Alguem de mim se não lembra Nas terras d'alem do mar... Ó Morte, dava-te a vida, Se tu lha fosses levar!... Ó Morte, dava-te a vida, Se tu lha fosses levar!... Com o beijo do sol na face cadaverica, Beijo que a morte esvae em palidez algente, Eis a lua a boiar sonambula e chimerica... Doce, canta uma voz melancolicamente: O meu amor escondi-o N'uma cova ao pé do mar... Morre o amor, vive a saudade... Morre o sol, olha o luar!... Morre o amor, vive a saudade... Morre o sol, olha o luar!... Latescente a neblina opalica flutua, Diluindo, evaporando os montes de granito Em colossos de sonho, extasiados de lua... Flebil, chora uma voz no letargo infinito: Quem dá ais ó rouxinol, Lá para as bandas do mar?... É o meu amor que na cova Leva as noites a chorar!... É o meu amor que na cova Leva as noites a chorar!... A lua enorme, a lua argentea, a lua calma, Imponderalisou a natureza inteira, Descondensou-a em fluido e embebeceu-a em alma... Triste expira uma voz na canção derradeira: Ó meu amor, dorme, dorme Na areia fina do mar, Que em antes da estrella d'alva Comtigo me irei deitar!... Que em antes da estrella d'alva Comtigo me irei deitar!...
Text Authorship:
- by Abílio Manuel Guerra Junqueiro (1850 - 1923), "Canção perdida", written 1891, appears in Os Simples
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Confirmed with Guerra Junqueiro, Os Simples, 1892. (Project Gutenberg, 2006)
Research team for this page: Emily Ezust [Administrator] , Joost van der Linden [Guest Editor]
5. Cantiga do Campo  [sung text not yet checked]
Language: Portuguese (Português)
Por que andas tu mal commigo? Ó minha doce trigueira? Quem me dera ser o trigo Que, andando, pisas na eira! Quando entre as mais raparigas Vaes cantando entre as searas, Eu choro ao ouvir-te as cantigas Que cantas nas noutes claras! Os que andam na descamisa Gabam a violla tua, Que, ás vezes, ouço na brisa Pelos serenos da lua. E fallam com tristes vozes Do teu amor singular Áquella casa onde cozes, Com varanda para o mar. Por isso nada me medra, Ando curvado e sombrio! Quem me dera ser a pedra Em que tu lavas no rio! E andar comtigo, ó meu pomo, Exposto ás chuvas e aos soes! E uma noute morrer como Se morrem os rouxinoes! Morrer chorando, n'um choro Que mais as magoas consolla, Levando só o thesouro Da nossa triste violla! Por que andas tu mal commigo? Ó minha doce trigueira? Quem me dera ser o trigo Que, andando, pisas na eira!
Text Authorship:
- by António Duarte Gomes Leal (1848 - 1921), "Cantiga do campo", appears in Claridades do sul
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Confirmed with António Gomes Leal, Claridades do sul, Braz Pinheiro, ed., Lisboa, 1875. The poem is preceded by the following epigraph:
Como eu adoro as tuas «simplicidades!» (Heine)
Research team for this page: Emily Ezust [Administrator] , Joost van der Linden [Guest Editor]
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