LiederNet logo

CONTENTS

×
  • Home | Introduction
  • Composers (20,110)
  • Text Authors (19,487)
  • Go to a Random Text
  • What’s New
  • A Small Tour
  • FAQ & Links
  • Donors
  • DONATE

UTILITIES

  • Search Everything
  • Search by Surname
  • Search by Title or First Line
  • Search by Year
  • Search by Collection

CREDITS

  • Emily Ezust
  • Contributors (1,114)
  • Contact Information
  • Bibliography

  • Copyright Statement
  • Privacy Policy

Follow us on Facebook

Toadas da minha aldeia

Song Cycle by Antonio Lima Fragoso (1897 - 1918)

1. Cantigas da nossa Terra

Language: Portuguese (Português) 
— This text is not currently
in the database but will be added
as soon as we obtain it. —

Text Authorship:

  • by Vicente Pinheiro de Melo (1882 - 1925)

Go to the general single-text view

2. Morena

Language: Portuguese (Português) 
— This text is not currently
in the database but will be added
as soon as we obtain it. —

Text Authorship:

  • by Joaquim Guilherme Gomes Coelho (1839 - 1871), as Júlio Dinis

Go to the general single-text view

3. Cantares

Language: Portuguese (Português) 
— This text is not currently
in the database but will be added
as soon as we obtain it. —

Text Authorship:

  • by Marcelino António da Silva Mesquita (1856 - 1919)

Go to the general single-text view

4. Canção Perdida  [sung text not yet checked]

Language: Portuguese (Português) 
Halitos de lilaz, de violeta e d'opala,
Roxas macerações de dor e d'agonia,
O campo, anoitecendo e adormecendo, exhala...

Triste, canta uma voz na sincope do dia:

Alguem de mim se não lembra
Nas terras d'alem do mar...
Ó Morte, dava-te a vida,
Se tu lha fosses levar!...

Ó Morte, dava-te a vida,
Se tu lha fosses levar!...

Com o beijo do sol na face cadaverica,
Beijo que a morte esvae em palidez algente,
Eis a lua a boiar sonambula e chimerica...

Doce, canta uma voz melancolicamente:

O meu amor escondi-o
N'uma cova ao pé do mar...
Morre o amor, vive a saudade...
Morre o sol, olha o luar!...

Morre o amor, vive a saudade...
Morre o sol, olha o luar!...

Latescente a neblina opalica flutua,
Diluindo, evaporando os montes de granito
Em colossos de sonho, extasiados de lua...

Flebil, chora uma voz no letargo infinito:

Quem dá ais ó rouxinol,
Lá para as bandas do mar?...
É o meu amor que na cova
Leva as noites a chorar!...

É o meu amor que na cova
Leva as noites a chorar!...

A lua enorme, a lua argentea, a lua calma,
Imponderalisou a natureza inteira,
Descondensou-a em fluido e embebeceu-a em alma...

Triste expira uma voz na canção derradeira:

Ó meu amor, dorme, dorme
Na areia fina do mar,
Que em antes da estrella d'alva
Comtigo me irei deitar!...

Que em antes da estrella d'alva
Comtigo me irei deitar!...

Text Authorship:

  • by Abílio Manuel Guerra Junqueiro (1850 - 1923), "Canção perdida", written 1891, appears in Os Simples

Go to the general single-text view

Confirmed with Guerra Junqueiro, Os Simples, 1892. (Project Gutenberg, 2006)


Research team for this page: Emily Ezust [Administrator] , Joost van der Linden [Guest Editor]

5. Cantiga do Campo  [sung text not yet checked]

Language: Portuguese (Português) 
Por que andas tu mal commigo?
Ó minha doce trigueira?
Quem me dera ser o trigo
Que, andando, pisas na eira!

Quando entre as mais raparigas
Vaes cantando entre as searas,
Eu choro ao ouvir-te as cantigas
Que cantas nas noutes claras!

Os que andam na descamisa
Gabam a violla tua,
Que, ás vezes, ouço na brisa
Pelos serenos da lua.

E fallam com tristes vozes
Do teu amor singular
Áquella casa onde cozes,
Com varanda para o mar.

Por isso nada me medra,
Ando curvado e sombrio!
Quem me dera ser a pedra
Em que tu lavas no rio!

E andar comtigo, ó meu pomo,
Exposto ás chuvas e aos soes!
E uma noute morrer como
Se morrem os rouxinoes!

Morrer chorando, n'um choro
Que mais as magoas consolla,
Levando só o thesouro
Da nossa triste violla!

Por que andas tu mal commigo?
Ó minha doce trigueira?
Quem me dera ser o trigo
Que, andando, pisas na eira!

Text Authorship:

  • by António Duarte Gomes Leal (1848 - 1921), "Cantiga do campo", appears in Claridades do sul

Go to the general single-text view

Confirmed with António Gomes Leal, Claridades do sul, Braz Pinheiro, ed., Lisboa, 1875. The poem is preceded by the following epigraph:

    Como eu adoro as tuas «simplicidades!»
     (Heine)


Research team for this page: Emily Ezust [Administrator] , Joost van der Linden [Guest Editor]
Total word count: 397
Gentle Reminder

This website began in 1995 as a personal project by Emily Ezust, who has been working on it full-time without a salary since 2008. Our research has never had any government or institutional funding, so if you found the information here useful, please consider making a donation. Your help is greatly appreciated!
–Emily Ezust, Founder

Donate

We use cookies for internal analytics and to earn much-needed advertising revenue. (Did you know you can help support us by turning off ad-blockers?) To learn more, see our Privacy Policy. To learn how to opt out of cookies, please visit this site.

I acknowledge the use of cookies

Contact
Copyright
Privacy

Copyright © 2025 The LiederNet Archive

Site redesign by Shawn Thuris