by Raimundo Correa (1860 - 1911)
Mal secreto
Language: Portuguese (Português)
Se a cólera que espuma, a dor que mora N'alma, e destrói cada ilusão que nasce, Tudo o que punge, tudo o que devora O coração, no rosto se estampasse; Se se pudesse o espírito que chora Ver através da máscara da face, Quanta gente, talvez, que inveja agora Nos causa, então piedade nos causasse! Quanta gente que ri, talvez, consigo Guarda um atroz, recôndito inimigo, Como invisível chaga cancerosa! Quanta gente que ri, talvez existe, Cuja a ventura única consiste Em parecer aos outros venturosa!
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Researcher for this text: Emily Ezust [Administrator]
Text Authorship:
- by Raimundo Correa (1860 - 1911), "Mal secreto" [author's text checked 1 time against a primary source]
Musical settings (art songs, Lieder, mélodies, (etc.), choral pieces, and other vocal works set to this text), listed by composer (not necessarily exhaustive):
- by Glauco Velasquez (1883 - 1914), "Mal secreto", op. 45 (1907), first performed 1913 [ voice and piano ] [sung text checked 1 time]
- by Heitor Villa-Lobos (1887 - 1959), "Mal secreto", 1912, published 1972 [ voice and piano ], Rio de Janeiro: Arthur Napoleão [sung text checked 1 time]
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This text was added to the website: 2010-08-02
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