by Antero Tarquínio de Quental (1842 - 1891)
Amor vivo
Language: Portuguese (Português)
Amar! Mas dum amor que tenha vida... Não sejam sempre tímidos harpejos, não sejam só delírios e desejos duma doida cabeça escandecida... Amor que viva e brilhe! Luz fundida Que penetre o meu ser - e não só de beijos dados no ar - delírios e desejos - mas amor... dos amores que têm vida... Sim, vivo e quente! E já a luz do dia não virá dissipá-lo nos meus braços como névoa de vaga fantasia... Nem murchará o sol à chama erguida... Pois que podem os astros dos espaços contra uns débeis amores...se têm vida?
Text Authorship:
- by Antero Tarquínio de Quental (1842 - 1891), "Amor vivo", appears in Os sonetos completos de Antero de Quental [author's text checked 1 time against a primary source]
Musical settings (art songs, Lieder, mélodies, (etc.), choral pieces, and other vocal works set to this text), listed by composer (not necessarily exhaustive):
- by Glauco Velasquez (1883 - 1914), "Amor vivo", op. 79 (1910), first performed 1911. [voice and piano] [text verified 1 time]
Researcher for this text: Emily Ezust [Administrator]
This text was added to the website: 2010-08-01
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