by Casimiro José Marques de Abreu (1839 - 1860)
Saudades
Language: Portuguese (Português)
Nas horas mortas da noite Como é doce o meditar Quando as estrelas cintilam Nas ondas quietas do mar; Quando a lua majestosa Surgindo linda e formosa, Como donzela vaidosa Nas águas se vai mirar! Nessas horas de silêncio, De tristezas e de amor, Eu gosto de ouvir ao longe, Cheio de mágoa e de dor, O sino do campanário Que fala tão solitário Com esse som mortuário Que nos enche de pavor. Então -- proscrito e sozinho -- Eu solto aos ecos da serra Suspiros dessa saudade Que no meu peito se encerra. Esses prantos de amargores São prantos cheios de dores: -- Saudades -- dos meus amores, -- Saudades -- da minha terra !
Text Authorship:
- by Casimiro José Marques de Abreu (1839 - 1860), "Saudades", appears in As Primaveras [author's text checked 1 time against a primary source]
Musical settings (art songs, Lieder, mélodies, (etc.), choral pieces, and other vocal works set to this text), listed by composer (not necessarily exhaustive):
- by João Gomes de Araújo (1846 - 1943), "Saudades" [ voice and piano ], São Paulo: A. Di Franco [sung text not yet checked]
Researcher for this text: Emily Ezust [Administrator]
This text was added to the website: 2010-06-08
Line count: 24
Word count: 110