by Raimundo Correa (1860 - 1911)
A cavalgada
Language: Portuguese (Português)
A lua banha a solitária estrada Silêncio... Mas além, confuso e brando O som longínquo vem se aproximando do galopar de estranha cavalgada. São fidalgos que voltam da caçada Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando. E as trompas a soar vão agitando O remanso da noite embalsamada. E o bosque estala, move-se, estremece Da cavalgada o estrépito quementa Perde-se após no centro da montanha E o silêncio outra vez soturno desce E límpida, sem mácula alvacenta, A lua, a estrada solitária banha.
Text Authorship:
- by Raimundo Correa (1860 - 1911) [author's text not yet checked against a primary source]
Musical settings (art songs, Lieder, mélodies, (etc.), choral pieces, and other vocal works set to this text), listed by composer (not necessarily exhaustive):
- by Helza de Cordoville Camêu (1903 - 1995), "A cavalgada", 1928, published [1999] [voice and piano], Rio de Janeiro: FBN/ DIMAS [ sung text checked 1 time]
Researcher for this text: Emily Ezust [Administrator]
This text was added to the website: 2010-06-12
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