by Eduardo Tourinho (1896 - ?)
Noturno
Language: Portuguese (Português)
Faz luar e faz frio. A noite espalma as longas asas plácidas Que calma! Neblina... Fluido...luz... Matéria e alma... Pela quietude azul da noite morta Tortura-me o agro engano atroz e absurdo De julgar teu o tardo passo surdo De alguém que passa pela minha porta. A luz escorre diáfana É a teia clara, glacial, sutil da lua cheia Desfiando e fiando sombras sobre a areia. Que imensa solidão na noite morta. Que infinita saudade me rodeia.
Text Authorship:
- by Eduardo Tourinho (1896 - ?), "Noturno" [author's text checked 1 time against a primary source]
Musical settings (art songs, Lieder, mélodies, (etc.), choral pieces, and other vocal works set to this text), listed by composer (not necessarily exhaustive):
- by Oscar Lorenzo Fernândez (1897 - 1948), "Noturno", 1934, published 1971 [voice and piano], Rio de Janeiro: Arthur Napoleão [ sung text checked 1 time]
Researcher for this text: Emily Ezust [Administrator]
This text was added to the website: 2010-06-27
Line count: 15
Word count: 77