by Branca (Eva) de Gonta (Syder Ribeiro) Colaço (1880 - 1945)
D'alguns é branca a ventura
Language: Portuguese (Português)
D'alguns é branca a ventura A d'outros é cor dos céus! A minha ventura é negra, Tem a cor dos olhos teus! O meu pobre coração Vale mais que um paraíso; É uma casita ignorada Onde mora o teu sorriso... Não sei que fiz da alegria Desde o dia em que te vi, Mas creio que m'a roubaram, Que eu de certo a não perdi! Não quero morrer ainda, Nem deixar os meus amores, Que a minha vida é tão linda Como um canteiro de flores. Por mais que se o resto prova Ser um contínuo revés, Morrer venturosa e nova Melhor me fora talvez.
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Text Authorship:
- by Branca (Eva) de Gonta (Syder Ribeiro) Colaço (1880 - 1945), "Cantigas" [author's text not yet checked against a primary source]
Musical settings (art songs, Lieder, mélodies, (etc.), choral pieces, and other vocal works set to this text), listed by composer (not necessarily exhaustive):
- by Alberto Nepomuceno (1864 - 1920), "Cantigas (A Guitarra)", 1902 [voice and piano], Rio de Janeiro: Bevilacqua [text verified 1 time]
Researcher for this text: Emily Ezust [Administrator]
This text was added to the website: 2010-07-18
Line count: 20
Word count: 105