by Carlos Magalhães de Azeredo (1872 - 1963)
Trovas
Language: Portuguese (Português)
Sei que ai estás à janela, Por trás dos vidros, sem luz; e enquanto a noite regela no chão pousas os pés nus. Lesta saltaste da cama, Ao escutar a minha voz; E cuidas que ela te chama Para falarmos a sós. Mas tu te iludes, Morena; Já não canto para ti; Canto, na noite serena, Para a lua, que sorri... Exposta ao frio inclemente, Que te cresta a fina tez, Tu podes ficar doente... Vai-te deitar outra vez.
Text Authorship:
- by Carlos Magalhães de Azeredo (1872 - 1963), "Trovas", appears in Odes e elegias, first published 1904 [author's text checked 1 time against a primary source]
Musical settings (art songs, Lieder, mélodies, (etc.), choral pieces, and other vocal works set to this text), listed by composer (not necessarily exhaustive):
- by Alberto Nepomuceno (1864 - 1920), "Trovas", op. 29 no. 2 (1901) [voice and piano], Rio de Janeiro: Arthur Napoleão [text verified 1 time]
Researcher for this text: Emily Ezust [Administrator]
This text was added to the website: 2010-07-18
Line count: 16
Word count: 79