by Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (1865 - 1918)
Language: Portuguese (Português)
Olha-me! O teu olhar sereno e brando, Entra-me o peito como um largo rio De ondas de ouro e de luz, límpido entrando o ermo de um bosque solitário e frio. Fala-me! Em grupos doudejantes, quando Falas, por noites cálidas de estio As estrelas acendem-se radiando, Altas, semeadas pelo céu sombrio. Olha-me assim! Fala-me assim! De pranto agora, agora de ternura cheia Abre em chispas de fogo essa pupila... E enquanto eu ardo em sua luz, enquanto em seu fulgor me abraso, uma sereia soluce e cante nessa voz tranqüila.
Composition:
- Set to music by Alberto Nepomuceno (1864 - 1920), "Olha-me!", 1913 [ voice and piano ], Rio de Janeiro: Sampaio Araújo
Text Authorship:
- by Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (1865 - 1918), "Olha-me", appears in Poesias - Via Láctea, first published 1888
Go to the general single-text view
Researcher for this text: Emily Ezust [Administrator]
This text was added to the website: 2010-07-18
Line count: 14
Word count: 90