Valsinha do Marajó
Language: Portuguese (Português)
Quando a lua, tão formosa, tão serena, Banha de esplendor a praia, com seus raios sobre o mar! Uma esteira de luz guia a canoa, Que na noite constelada, vai singrando o mar! Eu me lembro de um bravo canoeiro, Que no mar, seu cativeiro, passa horas a cantar! O murmúrio vem de tão distante, Canoeiro errante, teu amor é o mar! Lembro da jornada alegre matutina, A canoa parte pequenina, Num adeus que a própria vrisa doce carregou. Mas triste é quando se aproxima um temporal, E o canoeiro bravo que partiu ainda não voltou. Onde, porque choras lágrimas cantantes? Tuas vagas rolam soluçantes, Sobre alvura dessas praias cheias de luar, Escuta aquela voz que vem lá do infinito, Canto tão bonito, que parece Ser do próprio mar! Quando a lua tão formosa, tão serena, Banha de esplendor a praia Com seus raios sobre o mar! Uma esteira de luz guia a canoa, Que na noite constelada, vai singrando o mar! Eu me lembro de um bravo canoeiro, Que no mar seu cativeiro, passa horas a cantar! O murmúrio vem de tão distante, Canoeiro errante, teu amor é o mar!
Text Authorship:
Musical settings (art songs, Lieder, mélodies, (etc.), choral pieces, and other vocal works set to this text), listed by composer (not necessarily exhaustive):
- by Waldemar Henrique (1905 - 1995), "Valsinha do Marajó", 1946, published 1947 [voice and piano], Rio de Janeiro: Ed. Bras. de Música Popular [text verified 1 time]
Researcher for this text: Emily Ezust [Administrator]
This text was added to the website: 2010-07-08
Line count: 29
Word count: 191