by Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (1865 - 1918)
Numa concha
Language: Portuguese (Português)
Pudesse eu ser a concha nacarada, Que entre os corais e as algas a infinita Mansão do oceano habita, E dorme reclinada No fofo leito das areias de ouro! Fosse eu a concha e, ó pérola marinha, Tu fosses o meu único tesouro, Minha, somente minha! Ah! Com que amor, no ondeante Regaço da água transparente e clara Com que volúpia, filha, com que anseio Eu as valvas de nácar apertara, Para guardar-te toda palpitante No fundo do meio seio.
Text Authorship:
- by Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (1865 - 1918), "Numa concha", appears in Sarças de fogo [author's text checked 1 time against a primary source]
Musical settings (art songs, Lieder, mélodies, (etc.), choral pieces, and other vocal works set to this text), listed by composer (not necessarily exhaustive):
- by João de Souza Lima (1898 - 1982), "Numa concha" [voice and piano], São Paulo: CEMB [ sung text checked 1 time]
- by Alberto Nepomuceno (1864 - 1920), "Numa concha", 1913 [voice and piano], Rio de Janeiro: Vieira Machado [ sung text checked 1 time]
Researcher for this text: Emily Ezust [Administrator]
This text was added to the website: 2010-07-12
Line count: 14
Word count: 80