LiederNet logo

CONTENTS

×
  • Home | Introduction
  • Composers (20,026)
  • Text Authors (19,309)
  • Go to a Random Text
  • What’s New
  • A Small Tour
  • FAQ & Links
  • Donors
  • DONATE

UTILITIES

  • Search Everything
  • Search by Surname
  • Search by Title or First Line
  • Search by Year
  • Search by Collection

CREDITS

  • Emily Ezust
  • Contributors (1,112)
  • Contact Information
  • Bibliography

  • Copyright Statement
  • Privacy Policy

Follow us on Facebook

A Idéia, Ciclo Anteriano (1937-1943)

Song Cycle by Luis de Freitas Branco (1890 - 1955)

1. Pois que os deuses antigos e os antigos  [sung text not yet checked]

Language: Portuguese (Português) 
Pois que os deuses antigos e os antigos
Divinos sonhos por esse ar se somem...
E á luz do altar-da-fé, em Templo ou Dolmen,
A apagaram os ventos inimigos...

Pois que o Sinay se enubla, e os seus pascigos,
Seccos á mingua d'agua, se consomem...
E os prophetas d'outr'ora todos dormem,
Esquecidos, em terra sem abrigos...

Pois que o céo se fechou, e já não desce
Na escada de Jacob (na de Jesus!)
Um só anjo que aceite a nossa prece...

É que o lirio da Fé já não renasce:
Deus tapou com a mão a sua luz,
E ante os homens velou a sua face!

Text Authorship:

  • by Antero Tarquínio de Quental (1842 - 1891), no title, appears in Odes Modernas, in A idéia, no. 1

Go to the general single-text view

Confirmed with Antero de Quental, Odes Modernas: segunda edição, Livraria Internacional, 1875, page 31.


Research team for this page: Emily Ezust [Administrator] , Joost van der Linden [Guest Editor]

2. Pallido Christo  [sung text not yet checked]

Language: Portuguese (Português) 
Pallido Christo, ó conductor divino!
A custo agora a tua mão tão doce
Incerta nos conduz, como se fosse
Teu grande coração perdendo o tino…

A palavra sagrada do destino
Na bocca dos oraculos seccou-se;
E a luz da sarça-ardente dissipou-se
Ante os olhos do vago peregrino!

Ante os olhos dos homens — porque o mundo
Desprendido rolou das mãos de Deus,
Como uma cruz das mãos d'um moribundo!

Porque já se não lê Seu nome escrito
Entre os astros — e os astros, como atheus,
Já não querem mais lei que o infinito!

Text Authorship:

  • by Antero Tarquínio de Quental (1842 - 1891), no title, appears in Odes Modernas, in A idéia, no. 2

Go to the general single-text view

Confirmed with Antero de Quental, Odes Modernas: segunda edição, Livraria Internacional, 1875, page 32.


Research team for this page: Emily Ezust [Administrator] , Joost van der Linden [Guest Editor]

3. Força é pois ir buscar  [sung text not yet checked]

Language: Portuguese (Português) 
Força é pois ir buscar outro caminho!
Lançar o arco de outra nova ponte
Por onde a alma passe — e um alto monte
Aonde se abre á luz o nosso ninho.

Se nos negam aqui o pão e o vinho,
Ávante! é largo, immenso esse horizonte…
Não, não se fecha o mundo! e além, defronte,
E em toda a parte, ha luz, vida e carinho!

Ávante! os mortos ficarão sepultos…
Mas os vivos que sigam -- sacudindo,
Como pó da estrada, os velhos cultos!

Dôce e brando era o seio de Jesus…
Que importa? havemos de passar, seguindo,
Se além do seio d'elle houver mais luz!

Text Authorship:

  • by Antero Tarquínio de Quental (1842 - 1891), no title, appears in Odes Modernas, in A idéia, no. 3

Go to the general single-text view

Confirmed with Antero de Quental, Odes Modernas: segunda edição, Livraria Internacional, 1875, page 33.


Research team for this page: Emily Ezust [Administrator] , Joost van der Linden [Guest Editor]

4.   [sung text not yet checked]

Language: Portuguese (Português) 
Conquista pois sósinho o teu Futuro,
Já que os celestes guias te hão deixado,
Sobre uma terra ignota abandonado,
Homem — proscrito rei — mendigo escuro!

Se não tens que esperar do céo (tão puro,
Mas tão cruel!) e o coração magoado
Sentes já de illusões desenganado,
Das illusões do antigo amor perjuro;

Ergue-te, então, na magestade estoica
De uma vontade solitaria e altiva,
N'um esforço supremo de alma heroica!

Faze um templo dos muros da cadêa,
Prendendo a immensidade eterna e viva
No circulo de luz da tua Idéa!

Text Authorship:

  • by Antero Tarquínio de Quental (1842 - 1891), no title, appears in Odes Modernas, in A idéia, no. 4

Go to the general single-text view

Confirmed with Antero de Quental, Odes Modernas: segunda edição, Livraria Internacional, 1875, page 34.


Research team for this page: Emily Ezust [Administrator] , Joost van der Linden [Guest Editor]
Total word count: 396
Gentle Reminder

This website began in 1995 as a personal project by Emily Ezust, who has been working on it full-time without a salary since 2008. Our research has never had any government or institutional funding, so if you found the information here useful, please consider making a donation. Your help is greatly appreciated!
–Emily Ezust, Founder

Donate

We use cookies for internal analytics and to earn much-needed advertising revenue. (Did you know you can help support us by turning off ad-blockers?) To learn more, see our Privacy Policy. To learn how to opt out of cookies, please visit this site.

I acknowledge the use of cookies

Contact
Copyright
Privacy

Copyright © 2025 The LiederNet Archive

Site redesign by Shawn Thuris