by Luiz Vaz de Camõens (1524? - 1580)
Alma minha gentil, que te partiste
Language: Portuguese (Português)
Alma minha gentil, que te partiste Tão cedo desta vida descontente, Repousa lá no Céu eternamente, E viva eu cá na terra sempre triste. Se lá no assento etéreo, onde subiste, Memória desta vida se consente, Não te esqueças daquele amor ardente Que já nos olhos meus tão puro viste. E se vires que pode merecer-te Alguma cousa a dor que me ficou Da mágoa, sem remédio, de perder-te, Roga a Deus, que teus anos encurtou, Que tão cedo de cá me leve a ver-te, Quão cedo de meus olhos te levou.
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Authorship:
- by Luiz Vaz de Camõens (1524? - 1580), "Alma minha gentil, que te partiste" [author's text checked 1 time against a primary source]
Musical settings (art songs, Lieder, mélodies, (etc.), choral pieces, and other vocal works set to this text), listed by composer (not necessarily exhaustive):
- by Eleazar de Carvalho (b. 1912), "Alma minha gentil", 1941. [voice and piano] [text not verified]
- by Ferenc Farkas (1905 - 2000), "Alma minha", 1993, copyright © 1996 [voice and piano], from Orpheus respiciens, no. 4, Ascolta Publishing [text not verified]
- by Glauco Velasquez (1883 - 1914), "Alma minha gentil", op. 107. [voice and piano] [text verified 1 time]
Researcher for this text: Emily Ezust [Administrator]
This text was added to the website: 2010-06-13
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